Num comunicado divulgado hoje, a Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) revela que as contas dos primeiros seis meses do ano registaram uma queda de 14,6 por cento, em comparação com o período homólogo de 2011.
Segundo a empresa, as greves tiveram “um impacto direto estimado em 21,6 milhões de euros, contribuindo decisivamente para este resultado”. Relativamente aos combustíveis, assistiu-se ao aumento de 20 por cento, também em comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 325 para 390 milhões de euros.
As perdas foram superiores às receitas, que, no entanto, aumentaram para 1084 milhões de euros – mais 9,3 por cento do que no primeiro semestre de 2011.
A unidade de manutenção e engenharia do Brasil, por sua vez, reduziu os seus prejuízos em 31,2 por cento: de 30,1 para 20,7 milhões de euros. Esta unidade deverá ser incluída no processo de privatização da companhia.
A Groundforce, privatizada no final deste primeiro semestre, findou este período com perdas de 2,3 milhões de euros; traduz-se este resultado numa recuperação de 68,8 por cento face ao período homólogo de 2011, cujo prejuízo foi de 7,3 milhões de euros. Estima-se que, neste ritmo, venha a alcançar os primeiros resultados positivos no final deste ano.
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