Os suíços aprovaram hoje em referendo uma medida que restringe a compra de armas no país, em sintonia com a legislação antiterrorista praticada nos países da Zona Schengen da União Europeia.
De acordo com as primeiras projeções do instituto de sondagens gfs.bern, divulgadas pela rádio pública RTS às 12:45 locais (11:45 em Lisboa), o “sim” ganhou com 67 por cento do total de votos (há perto de três pontos de margem de erro), apesar das objeções dos proprietários de armas que cumprem as leis em vigor.
Segundo a emissora pública da Suíça, as primeiras projeções mostram que “uma sólida maioria” em todo o país votou a favor de que a Suíça se sintonizasse com a diretiva da União Europeia sobre armas de fogo adotada em 2017.
A proposta suíça exigia, contudo, o treino regular de uso de armas de fogo, a renúncia especial à posse de algumas armas semiautomáticas e a numeração em série de grande parte de algumas armas para ajudar a que pudessem ser rastreadas.
A Suíça não é um país membro da União Europeia, mas pertence à Zona Schengen, área em que os cidadãos podem circular sem terem necessidade de ter vistos.
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