Os bombeiros da Póvoa do Varzim representam o caso mais dramático do sufoco que diversas corporações enfrentam, por dívidas hospitalares. Segundo o presidente da Câmara Municipal, o caso local é “dramático”. No entanto, Macedo Vieira realça que o problema estende-se a todo o país.
“Sem dinheiro”, o Estado não paga serviços básicos de saúde, prestados pelos bombeiros.
“A realidade é esta: o País gastou à toa e agora todos iremos sofrer, nos próximos anos”, referiu o edil, à agência Lusa.
Por seu turno, o responsável máximo pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa do Varzim, Rui Coelho, encontra outra palavra para classificar a situação: “sufoco”. As dívidas do agrupamento hospitalar da cidade atingem os 120 mil euros, de um total de 150 mil de que a corporação é credora.
Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, assinala este caso como o mais preocupante, mas chama à atenção para a realidade nacional. “Em todo o país há incumprimento”, sublinha. Nesse sentido, foi pedida uma reunião com os ministros da Saúde e da Administração Interna, Paulo Macedo e Miguel Macedo, respetivamente.
A liga espera “uma solução imediata do Governo”, para evitar o “colapso de muitas estruturas de bombeiros do país”.
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