“Sou racional, mas emocionalmente torno-me perigoso”, diz Madeira Rodrigues

Pedro Madeira Rodrigues não perdoa aos jogadores que rescindiram com o Sporting e não regressaram. “Eu sou racional, mas emocionalmente torno-me perigoso”, avisou.

O candidato à liderança do Sporting revelou que pretende ir “até às últimas consequências” para criar “problemas” aos jogadores que rescindiram unilateralmente com o Sporting e assinaram contrato com outros clubes sem qualquer contrapartida para os leões.

E aos clubes também, acrescentou, em entrevista a A Bola.

“A tentação é ir até às últimas consequências”, garantiu, quando questionado se pretendia, em caso de ser eleito presidente do Sporting, manter os processos na FIFA.

“Os clubes então… o Olympiakos? O Atlético Madrid, com o Futre envolvido? Eu sou racional, mas emocionalmente torno-me perigoso”, avisou Madeira Rodrigues.

O candidato prometeu que o Sporting vai “ganhar esses processos” e, com isso, “ganhar muito dinheiro”.

“Fui a primeira pessoa, creio, do universo sportinguista a manifestar a minha revolta pela saída de jogadores formados no Sporting”, lembrou.

“No dia em que Bruno de Carvalho saiu, era o dia em que eles deveriam ter voltado. Não voltaram. Agora é levar até às últimas consequências quem nos virou as costas, quem não foi grato ao Sporting”, insistiu.

Sobre o ex-presidente, o candidato derrotado em 2017 não escondeu que irá sentir “gozo” se o vencer nas eleições de 8 de setembro (caso Bruno de Carvalho não seja impedido de concorrer).

“Logo depois de Madrid vi que isto ia descambar”, recordou: “Quando estava a regressar, choveram logo telefonemas a dizer para eu me preparar”.

“Percebi que os dias de Bruno de Carvalho estavam a chegar ao fim”, adiantou.

No entanto, a decisão da segunda candidatura só aconteceu “quando fiz o convite a Claudio Ranieri e ele aceitou”, admitiu.

“Foi no dia 1 de julho, aniversário do Sporting, que decidi. Falei com a família, aqui em casa, e depois informei todos”, complementou.

“No ano passado, tive a coragem e ousadia de desafiar Bruno de Carvalho no seu auge, porque sabia que aquele segundo mandato iria ser complicado. Bruno de Carvalho estava com aquele intuito totalitário, tentando tomar conta do Sporting, como se veio a verificar. Tentei combater isso praticamente sozinho e o tempo veio dar-me razão. Obviamente agora muita gente veio ter comigo, incentivar-me a avançar. Se tinha sido candidato numa situação tão difícil, mais sentido fazia agora avançar”, concluiu Pedro Madeira Rodrigues.

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