Sobe para 7 número de palestinianos mortos em nova vaga de confrontos na fronteira Gaza-Israel

Pelo menos sete palestinianos foram mortos hoje pelo exército israelita em novos confrontos registados ao longo da barreira de segurança que separa a Faixa de Gaza e Israel, segundo um novo balanço fornecido por fontes oficiais palestinianas.

O anterior balanço dava conta de três mortos e 250 feridos.

A mesma fonte atualizou também o número de feridos, para 1.070, dos quais 293 apresentam ferimentos provocados por balas reais.

Na passada sexta-feira, a fronteira de Gaza com Israel já tinha sido cenário de incidentes violentos que resultaram na morte de 19 palestinianos.

Segundo a informação avançada esta sexta-feira pelo Ministério da Saúde em Gaza, as vítimas mortais foram atingidas por tiros disparados por soldados israelitas.

As autoridades palestinianas precisaram ainda que 25 dos feridos estão em estado grave.

Entre os feridos constam 12 mulheres e 48 menores, acrescentou o ministério.

Milhares de palestinianos convergiram hoje para a barreira fronteiriça que separa a Faixa de Gaza e Israel para participarem numa nova vaga de protestos.

Informações divulgadas hoje de manhã pelas agências internacionais relataram que manifestantes palestinianos e soldados israelitas tinham entrado em confrontos.

Palestinianos incendiaram pneus e lançaram pedras contra os soldados israelitas, que ripostaram com gás lacrimogéneo e balas reais, segundo correspondentes da agência noticiosa francesa France Presse (AFP) no local.

As agências internacionais relataram ainda que os manifestantes incendiaram os pneus para criar uma barreira de fumo e bloquear assim o campo de visão dos franco-atiradores do exército israelita.

A concentração de hoje surge no âmbito de um protesto que reivindica o regresso dos refugiados palestinianos às terras de onde foram expulsos ou fugiram após a criação do Estado de Israel, em 1948.

Israel advertiu na quinta-feira que as instruções de tiro dadas aos soldados seriam as mesmas que para o dia 30 de março, quando foram disparadas balas reais contra os manifestantes que participavam no primeiro dia de protestos da “Marcha do Retorno”.

Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, além dos 19 mortos registaram-se nesse dia mais de 1.400 feridos, 757 com tiros de balas reais.

A ONU e a União Europeia pediram um “inquérito independente” à utilização por Israel de balas reais, algo que o governo israelita rejeitou.

O fim dos protestos, convocados pelo Hamas, está marcado para 15 de maio, o aniversário da criação de Israel, designado pelos palestiniano como ‘Nakba’ (catástrofe).

Lusa

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