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“O sistema está montado de maneira que tudo é permitido e não é fiscalizado”, diz Sousa Tavares

No Jornal da Noite, da SIC, Miguel Sousa Tavares analisou o reembolso antecipado ao FMI, considerando-o “uma boa notícia”, e comentou também o “negócio dos fogos” em Portugal, explicando que o “o sistema está montade de maneira que tudo é permitido e não é fiscalizado”.

No seu espaço habitual de comentário, no Jornal da Noite, da SIC, Miguel Sousa tavares analisou o reembolso antecipado ao FMI, considerando-o “uma boa notícia”, mas sublinhando que seria “desleal” gastar o dinheiro e “depois esperar que os filhos e netos” paguem a dívida do país.

Considerando a medida “sensata”, o comentador explica que “os juros pelos quais contraímos um empréstimo junto do FMI estão muito acima dos juros de mercado”, o que leva Sousa Tavares a questionar o porquê da dívida não ter sido “amortizada mais” e “mais depressa”.

“É uma boa notícia”, considera Sousa Tavares, já que significa que “Portugal está a amortizar dívida”.

Sousa Tavares defende que a geração que criou a dívida, são “aqueles que têm que a pagar”, já que deixá-la para “quem vem a seguir”, seria uma forma “desleal de estar na vida”.

“Nós não podemos gastar o dinheiro e depois os filhos e os netos é que pagam”, defendeu.

Noutro âmbito, o comentador abordou o “negócio dos fogos”, uma reportagem daquele estação televisiva onde os bombeiros admitem fraudes ao Estado na cobrança e danos que resultam do combate aos incêndios, com comandantes de bombeiros que detêm empresas de material de combate aos fogos.

Para o comentador, “há muito tempo que se ouve falar de negócios com o fogo através de empresas onde os bombeiros estão envolvidos”, o que acontece, no seu entender, “porque o o sistema está montado de maneira que tudo é permitido e não é fiscalizado”.

“A Proteção Civil não tem capacidade para estar a investigar os milhares de negócios (…) que os bombeiros têm que fazer todos os anos. É impossível”, esclarece.

Para Sousa Tavares, a solução passaria pela centralização de algum negócio por parte da Proteção Civil, que, assim, “conseguiria preços mais baixos”.

No entanto, o comentador defende que os bombeiros “não deveriam passar pelo negócio” até porque “o sistema é uma porta aberta para que haja toda a espécie de falcatruas”, admite.

A finalizar, Miguel Sousa Tavares considera que toda esta problemática dos negócios dos fogos deveria passar “por uma inspeção a sério” e por “um sistema que fosse diferente”.

Redação

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