Em declarações à agência Lusa, Albano Ribeiro dá conta de uma situação de “revolta” por parte dos trabalhadores da construção, em virtude de um cenário de desemprego que se vislumbra, com cerca de 40 mil postos de trabalho em risco, até ao final do ano.
Quando este cenário se confirmar, o Sindicato da Construção de Portugal teme por uma reação em força por parte dos trabalhadores. “Quarenta mil postos de trabalho podem desaparecer até ao fim do ano. E aí podemos assistir à revolta social dos trabalhadores do setor”, afirmou Albano Ribeiro à Lusa.
O ministro da Economia é desafiado a “parar mesmo as obras da Parque Escolar e a assistir à revolta dos trabalhadores da construção civil”, diz o presidente do Sindicato da Construção de Portugal, em jeito de desafio. Álvaro Santos Pereira é acusado de “insensibilidade e incompetência”, por não tomar medidas para contrariar este cenário.
O setor da construção está em retração, cenário que deverá agravar-se nos próximos tempos. O presidente do Sindicado da Construção de Portugal receia que o Governo avance com a decisão anunciada recentemente, no sentido de travar as obras de requalificação das escolas nacionais.
Recorde-se que o primeiro-ministro afirmou à RTP que o Governo deixou de alimentara este setor, com obras que, segundo Passos Coelho, não traziam benefícios e que acarretam custos elevados para o Estado.
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