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Seul diz que cimeira entre Trump e Kim Jong-un é “oportunidade para a paz”

O ministro de Defesa da Coreia do Sul, Song Young-moo, disse hoje que a reunião entre Donald Trump e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, é uma “oportunidade preciosa para a paz”.

“Se a cimeira for um sucesso teremos uma oportunidade preciosa para a paz e para a prosperidade da Ásia e do mundo”, afirmou o ministro no Fórum Shangri-la, o mais importante sobre segurança no continente asiático, realizado em Singapura.

“Espero que os presidentes Trump e Kim cheguem a um acordo para a completa desnuclearização e para a paz na península coreana”, indicou Young-moo em entrevista à emissora “Channel NewsAsia”.

O Presidente dos EUA confirmou na sexta-feira a realização da cimeira com o líder da Coreia do Norte para dia 12 em Singapura, após um encontro com o ‘número dois’ do regime de Pyongyang.

“O processo vai começar em 12 de junho em Singapura”, anunciou Donald Trump aos jornalistas após um encontro de mais de uma hora com o general norte-coreano Kim Yong Chol.

O responsável norte-coreano, que viajou para os EUA na quarta-feira, deslocou-se a Washington e reuniu-se com Trump na Casa Branca, a quem entregou uma carta pessoal do Presidente norte-coreano Kim Jong-un.

Nas declarações após o encontro, o Presidente dos EUA afirmou que a Coreia do Norte pretende desnuclearizar-se e sugeriu que o diálogo com Pyongyang será “um processo coroado de sucesso”.

Após considerar que a reunião com o enviado norte-coreano “correu muito bem”, o chefe da Casa Branca considerou ainda que o encontro de dia 12 será “um começo”.

Inicialmente, a data avançada para a cimeira entre Washington e Pyongyang foi 12 de junho, em Singapura, mas essa meta foi inesperadamente anulada por Trump em reação à “hostilidade” manifestada pela Coreia do Norte.

Os contactos seriam posteriormente retomados e as negociações estão atualmente a prosseguir em várias frentes.

Em paralelo, as duas Coreias concordaram na sexta-feira reiniciar as conversações militares a partir de 14 de junho, as primeiras deste género nos últimos quatro anos, anunciou o Ministério da Unificação.

As delegações da Coreia do Norte e da Coreia do Sul aceitaram encontrar-se numa reunião de alto nível na fronteira que separa os dois países, dois dias depois da data prevista para a cimeira entre Donald Trump e Kim Jong-un.

A última vez em que ambos os países, tecnicamente ainda em guerra, tiveram este tipo de encontros para aliviar tensões regionais foi em outubro de 2014.

As duas Coreias decidiram ainda abrir um gabinete de ligação fronteiriço “o quanto antes” e realizar uma reunião entre os respetivos representantes da Cruz Vermelha, no dia 22 de junho, para organizar um encontro de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-1953).

Lusa

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Lusa

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