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Seguro quer banir candidatura de Jardim e pede a Passos que clarifique apoio

António José Seguro, secretário-geral do PS, reivindicou ao primeiro-ministro que ponha “cobro” aos défices escondidos da Madeira e também que clarifique se mantém confiança política em Alberto João Jardim, enquanto líder e candidato ao Governo Regional. Partido Socialista quer que João Jardim seja sancionado e não possa recandidatar-se.

Depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Banco de Portugal anunciarem que o défice orçamental de Portugal desde 2008 a 2010 terá que sofrer uma revisão detalhada devido ao furo nas contas madeirenses, António Seguro não ficou calado na Assembleia da República. O dirigente do PS sugeriu que João Jardim fosse alvo de uma “sanção política”, não podendo recandidatar-se a presidente do Governo Regional.

“Se o primeiro-ministro e presidente do PSD mantém o apoio político a Alberto João Jardim será conivente com uma situação de elevada gravidade. O país tem de exigir sanções a uma pessoa que esconde desde 2003 mais de mil milhões de euros – e o que estará mais por se saber”, repreendeu António José Seguro.

“Esta é uma situação grave que leva a dirigir-me ao primeiro-ministro, que é ao mesmo tempo líder do PSD, exigindo que ponha cobro a esta situação, porque neste período de campanha eleitoral na Madeira, o Governo Regional continua a desbaratar o dinheiro dos contribuintes”, declarou o socialista.

Passos Coelho tem de se “pronunciar de forma peremptória”

O líder do PS foi mais longe e questionou Passos Coelho se “face a esta situação continua a manter a confiança política no presidente do Governo Regional da Madeira e recandidato pelo PSD a presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim”.

Para o secretário-geral socialista, está na “altura de o primeiro-ministro e líder do PSD se pronunciar de uma forma peremptória” e quebrar o silêncio quanto à sua posição, lê-se no site da ‘SIC Notícias’.

“Não paramos de saber situações de elevada gravidade, que custam muito ao bolso dos portugueses”, afirmou António Seguro, adiantando que o défice nas contas do Governo Regional é uma delas.

“Não se pode exigir aos portugueses que paguem mais caro a luz, o gás e os transportes e ainda que as pessoas que vivem dos seus rendimentos tenham de pagar uma parte substancial do seu subsídio de Natal e, depois, Alberto João Jardim, o candidato de Pedro Passos Coelho na Madeira, continue a vangloriar-se com irresponsabilidade da despesa que faz e a dizer que se trata apenas de atos de gestão pública”, acrescentou.

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