O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros defendeu hoje que convergir não significa diluir diferenças, mas avisou que a eventualidade de “coligações negativas”, juntando direita e forças à esquerda do PS, representaria “uma traição ao eleitorado”.
Augusto Santos Silva deixou este recado na intervenção final de dois dias de debate do programa do XXII Governo Constitucional, o qual não foi alvo de qualquer moção de rejeição por parte das forças da oposição.
“O aviso é que, nesta composição parlamentar, só é possível retirar as condições básicas de governação ao Governo através da constituição de uma coligação negativa e contranatura entre o centro-direita e a direita e todas as forças à esquerda do PS. E todos sabemos, na maioria parlamentar, que isso seria uma traição ao nosso eleitorado”, declarou Augusto Santos Silva, numa intervenção aplaudida de pé pela bancada socialista.
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