O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, pediu hoje aos EUA para retomarem as negociações sobre o tratado de desarmamento nuclear que Washington ameaça abandonar a partir de 02 de fevereiro.
Sergey Lavrov disse que não é a primeira vez que Moscovo propõe a Washington o retomar das negociações sobre o tratado de desarmamento nuclear (conhecido pela sigla inglesa INF – Intermediate-Range Nuclear Forces Treaty) – que foi assinado em 1987 e que os EUA ameaçam abandonar por considerarem que a Rússia não tem respeitado – e que continua de pé essa intenção.
Mas Moscovo continua a dizer que a Rússia nunca desrespeitou o tratado INF e recusa as exigências de Washington, que pede o desmantelamento de algumas armas de curto e médio alcance como condição para não abandonar o tratado INF já a partir de 02 de fevereiro.
Lavrov voltou a acusar, hoje, os EUA de terem produzido uma nova ogiva nuclear para equipar mísseis intercontinentais para submarinos atómicos, que, na perspetiva de Moscovo, “aumenta o risco de uma guerra nuclear”.
“Nós já expressámos a nossa profunda preocupação sobre o desenvolvimento desses mísseis de curto alcance”, afirmou hoje Lavrov, acrescentando que Moscovo monitorizará de perto a reação europeia às ações unilaterais dos EUA que “minam a estabilidade estratégica”.
Ao mesmo tempo que Lavrov exprimia esta posição, os EUA acusaram a Rússia e a China de não divulgarem os seus programas nucleares, colocando em causa a preservação de tratados de limitação nuclear.
Durante uma reunião em Pequim, que juntou os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, Andrea Thomson, vice-secretária de Estado dos EUA encarregada do controlo de armas e de segurança internacional, disse existir falta de transparência por parte da China e dos EUA sobre os seus planos nucleares.
Por outro lado, os EUA dizem que se a Rússia não destruir o míssil Novator – que, segundo a NATO, viola o tratado INF – abandonam o tratado INF já a partir de 02 de fevereiro.
Mas o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Ryabkov, afirmou hoje que esta exigência dos EUA é “inaceitável”, por ter um alcance de apenas 480 quilómetros, por isso não violando o tratado INF (que se aplica a mísseis com alcance entre 500 e 5000 quilómetros).
Rabkov disse ainda que a Rússia não reconhecerá a saída unilateral dos EUA do tratado INF, que terá “um valor insignificante do ponto de vista legal”.
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