Rui Rio elogia “solidez” do Governo e critica atuação do Banco de Portugal

O antigo ‘vice’ do PSD elogiou a “solidez” da aposta do Governo na ‘geringonça’ como contraponto à crítica pelo “condicionamento” da extrema esquerda. O Banco de Portugal, que “não esteve à altura das circunstâncias”, também esteve na mira de Rui Rio.

O putativo sucessor de Passos Coelho na liderança social-democrata esteve em Coimbra, a patricipar na conferência ‘As Razões Internas da Crise’, e apontou o dedo aos políticos, à banca e às empresas.

Um curto elogio ao Governo, pela “solidez” que tem demonstrado mesmo “condicionado” pela extrema esquerda, foi a maior surpresa no discurso de Rui Rio.

“Devemos todos reconhecer que, apesar de tudo, conseguiu uma solidez superior àquela que todos nós estávamos a pensar que seria possível. É um facto”, sustentou o ex-autarca do Porto.

E continuou: “Apesar de o Governo ter conseguido esta conciliação, aquilo que eu entendo é que uma outra solução governativa no quadro da Assembleia da República poderia fazer mais pelo desenvolvimento e crescimento do país, do que esta que está muito marcada e condicionada pela extrema esquerda”.

Insistindo que o regime está “esgotado” e já não responde às necessidades de “uma sociedade que mudou muito”, Rui Rio aproveitou para atacar a atuação do Banco de Portugal: “Não posso considerar que as entidades reguladoras funcionam bem, porque funcionam mal, a começar pelo Banco de Portugal. Uma coisa não há dúvida porque é factual: não esteve à altura das circunstâncias. Não esteve. Podemos divergir porque é que não esteve e atribuir culpas a A ou B, mas não esteve. Ao longo de anos e anos”.

O antigo vice-presidente do PSD teve ainda tempo para criticar a insistência do partido no caso das SMS trocadas entre o ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos e o ministro das Finanças.

“Eu não compreendo e só uma sociedade que não está muito equilibrada é que anda aqui a forçar um administrador da Caixa a pôr nos jornais os seus rendimentos para todos sabermos os rendimentos que ele, a mulher e os filhos têm”, afirmou: “Mas, quando se pede quem são os principais devedores da Caixa que nos levaram a isso, para o povo português saber, aí já não se pode pôr nada. Não compreendo, não estou de acordo”.

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