Renato Seabra matou Carlos Castro há oito anos

A 7 de janeiro de 2011, o então anónimo Renato Seabra matou o famoso cronista social Carlos Castro, num hotel em Nova Iorque (EUA). O crime deu muito que falar, dando até destaque a um simples… saca-rolhas.

Foi com este utensílio de cozinha que Renato Seabra, então um manequim de 21 anos a procurar subir na carreira, cortou os testículos a Carlos Castro, de 65 anos.

A mutilação foi o ‘toque’ mais chocante de um crime descrito ao detalhe pela acusação.

Renato Seabra e Carlos Castro, que então namoravam, subiram para o quarto número 3416 do Hotel Intercontinental às 12h56. E, de acordo com a médica legista, o cronista social morreu pelas 17h30.

Nesse período a rondar as quatro horas, segundo a acusação, o jovem manequim torturou o namorado.

Chamado a depor, William Barr, diretor da área de neuropsicologia na Universidade de Nova Iorque, afirmou que Renato Seabra “matou por raiva” e “quis humilhar” Carlos Castro.

A tese da defesa, que alegou “insanidade mental temporária”, não convenceu  a justiça norte-americana, que teve mão pesada para com o homicida.

Renato Seabra foi condenado a 25 anos, o limite máximo de prisão nos EUA (em termos federais), mas arrisca-se a cumprir prisão perpétua, pois o caso será revisto no final desses 25 anos e poderá ser novamente condenado a igual período.

O português cumpre pena na Clinton Correctional Facilit, uma prisão de alta segurança conhecida como ‘a Sibéria de Nova Iorque’, dado situar-se numa área remota e de intenso frio.