A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição em Moçambique, assegurou hoje que o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos seus homens armados está em curso, assinalando a complexidade da operação.
No dia 21, expirou o prazo de 10 dias que a Renamo tinha para entregar ao Governo a lista de oficiais do seu braço armado para serem incorporados nas Forças de Defesa e Segurança moçambicanas (FDS), de acordo com o anúncio feito à imprensa no dia 11 pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi.
Nyusi fez o anúncio acompanhado pelo líder interino da Renamo, Ossufo Momade, no final de um encontro que os dois líderes mantiveram na cidade da Beira, centro de Moçambique.
Em declarações hoje à Lusa, o porta-voz da Renamo, José Manteigas, afirmou que o processo de DDR está a decorrer, evitando entrar em pormenores.
“O ponto de situação é que se está a trabalhar”, disse José Manteigas, deputado e porta-voz da Renamo.
José Manteigas acrescentou que se trata de um processo “muito complexo” e que “não é matemático”.
O Governo e a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, exigem que o braço armado seja desarmado no âmbito do diálogo para a paz, antes das eleições autárquicas de 10 de outubro.
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