Jardim Gonçalves, antigo presidente do BCP, aceitou baixar a pensão de reforma dos 174 mil para os 49 mil euros por mês, perdendo ainda regalias como motorista e despesas com segurança.
De acordo com o Expresso, o antigo banqueiro e o banco que liderou chegaram a um acordo extrajudicial, terminando uma batalha jurídica que se arrastava desde 2011.
O processo encontrava-se no Supremo Tribunal de Justiça, depois de Jardim Gonçalves ter recorrido de uma decisão do Tribunal da Relação, que em março deu razão ao BCP, que recusava manter a reforma e regalias do ex-presidente.
Ao cair para os 49 mil euros por mês, a reforma de Jardim Gonçalves passa a cumprir as orientações do Código das Sociedades Comerciais, segundo o qual a pensão de um ex-administrador não pode exceder a remuneração mais alta de um administrador executivo no ativo.
Desde 2005, quando se reformou, Jardim Gonçalves tem recebido 174 mil euros por mês.
O acordo extrajudicial define ainda que o ex-banqueiro perde algumas regalias, como motorista e despesas com segurança.
Com este acordo, o antigo banqueiro não precisa de devolver parte da reforma ao BCP (como pretendia o banco), mas perde o reembolso das despesas relativas às regalias que o BCP se recusava a suportar
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