Um homem que viajou para o Médio Oriente e se uniu à luta dos radicais islâmicos decidiu publicar uma foto do filho, um adolescente australiano de 9 anos, que surge a segurar a cabeça de um soldado sírio decapitado.
“Este é o meu rapaz”, escreveu o terrorista, na descrição da fotografia, divulgada no Twitter, imagem que chocou a comunidade online e gerou uma onda de revolta em todo o país.
O menor, filho do terrorista Khaled Sharrouf, não foi o único adolescente cujos pais associaram à luta armada. Outras crianças aparecem ao lado de uma bandeira do Estado Islâmico, grupo armado que suscita uma preocupação crescente na região, pelos atos de violência.
A imagem do menor a segurar um soldado sírio decapitado gerou reações governamentais. Tony Abbott, primeiro-ministro da Austrália, considerou que aquela imagem é reveladora das “atrocidades que os terroristas praticam”.
Khaled Sharrouf é um terrorista condenado, na Austrália, declarando-se culpado de diversos crimes. No entanto, apesar de condenado, conseguiu fugir no ano passado e juntou-se a jihadistas.
Os jihadistas estão a praticar atos inqualificáveis, de violência extrema, na Síria e também no Iraque, com decapitações, crucificações e execuções sumárias.
As crianças estão a ser transportadas para esta luta armada, na sua inocência e com o apoio e incentivo de pais como Khaled Sharrouf.
As redes sociais servem para espalhar uma mensagem de horror, como a fotografia deste menor.
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