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PSP no rasto de extremistas que usam manifestações para provocar distúrbios

A Polícia de Segurança Pública (PSP) está a levar a cabo uma ação que presente identificar alguns dos manifestantes que estiveram nas escadarias da Assembleia da República, em Lisboa, a arremessar pedras e garrafas aos agentes da polícia. São elementos de movimentos radicais preparados para desacatos com as forças da ordem.

Está em curso uma operação, por parte da PSP, que tem como finalidade identificar e deter cerca de 30 manifestantes, que na passada quarta-feira estiveram junto às escadarias da Assembleia da República, a arremessar objetos contra os polícias (desde pedras da calçada, a garrafas, entre outros objetos, o que levou o Comando Metropolitano a pedir uma reunião com os responsáveis do Parlamento, para propor a retirada das pedras da calçada do local).

Segundo suspeitas da PSP, esses manifestantes fazem parte de movimentos radicais, que estavam preparados para provocar distúrbios durante a manifestação de quarta-feira. O seu objetivo não era contestar as políticas do Governo, mas apenas suscitar uma onda de violência com as forças de segurança.

Desses confrontos resultaram 48 feridos, a maioria dos quais agentes da PSP de Lisboa, atingidos por pedras da calçada. A polícia está a proceder a uma investigação, que conduzirá à possível identificação e detenção dos suspeitos, que têm residência nas zonas de Lisboa e de Setúbal.

As suspeitas da PSP resultam do material apreendido, junto ao Parlamento, na quarta-feira – mochilas com material que se usa em explosivos – sendo que este não é caso único. Trata-se de um crime organizado, que a polícia investiga.

A PSP não nega que tenha colocado alguns agentes das Equipas de Investigação Criminal infiltrados junto aos manifestantes, sobretudo para retirar dados dos comportamentos de desobediência civil na manifestação no Parlamento.

As autoridades recolheram informação e verificaram que, não obstante estarem preparados para os confrontos com as forças da ordem, estes manifestantes radicais utilizaram objetos que encontraram na rua, para atingirem os polícias da PSP. As pedras da calçada foram facilmente transformadas em armas de arremesso, sendo que o comando de Lisboa da PSP vai propor a mudança do piso nas imediações das escadarias da Assembleia da República.

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