A bolsa de Lisboa segue a subir mais de 3% a recuperar das fortes perdas de segunda-feira, com o BCP a recuperar mais de 8%.
Pelas 08:50, o principal índice de referência, o PSI20, seguia a avançar 3,87%, com os 18 títulos que a compõem positivos.
O BCP e a Pharol eram as ações que mais subiam, com as ações a avançarem 8,41% e 7,35% para 0,13 euros e 0,07 euros, seguidas da Galp, que na segunda-feira caíram perto 25%, que valorizavam-se 4,97% para 10,06 euros.
A EDP e a Jerónimo Martins também avançavam 3,18% e 2,18% para 4,19 euros e 15,49 euros.
A Ibersol e a EDP Renováveis eram as empresas que menos subiam, com ganhos de 0,27% e 1,69% para 7,32 euros.
Lisboa seguia alinhada com as principais praças europeias, que estavam hoje em alta, a recuperar das perdas da “segunda-feira negra” resultante dos receios de uma recessão mundial devido à epidemia do novo coronavírus e do afundamento do petróleo.
O petróleo também recuperava hoje, depois de ter recuado 24% na segunda-feira, a maior queda diária desde a Guerra do Golfo em 1991, devido à guerra de preços iniciada pela Arábia Saudita com a Rússia.
Hoje, foi divulgado que os preços da produção na China voltaram a cair em fevereiro devido à travagem da atividade económica, fazendo com que segundo analistas citados pela Efe poderia aumentar a probabilidade da adoção de novos estímulos económicos, mesmo apesar da taxa de inflação se manter elevada devido à subida dos custos dos alimentos.
Os novos casos de infetados com o Covid-19 continuam a cair na China, enquanto em sentido contrário aumentam no resto do mundo, designadamente em Itália, que hoje vive o primeiro dia de restrições de movimento e sociais em todo o país.
Nos Estados Unidos, o presidente, Donald Trump, deverá anunciar hoje medidas “importantes” para proteger a economia do país contra a epidemia do novo coronavírus (cortes de impostos), enquanto em Espanha se espera que o Governo ponha em andamento o plano de choque contra o vírus.
Em relação ao petróleo, este hoje abriu a subir, depois de na semana passada, Moscovo não ter aceitado a proposta da OPEP de cortar 1,5 milhões de barris por dia devido à epidemia do novo coronavírus e Riade ter decidido na segunda-feira cortar os preços, a maior queda em quase 20 anos, e aumentar a produção.
O barril de petróleo Brent para entrega em maio de 2020 abriu hoje em alta, a cotar-se a 35,98 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 34,36 dólares na segunda-feira, quando registou a maior queda diária desde a Guerra do Golfo em 1991, devido à guerra de preços entre a Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, e a Rússia.
Na segunda-feira, a bolsa de Nova Iorque terminou com o Dow Jones a cair 7,79% para 23.851,02 pontos, contra 29.551,42% em 12 de fevereiro, atual máximo desde que foi criado em 1896.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a recuar 7,29% para 7.950,68 pontos, contra o atual máximo de 9.817,18 pontos em 19 de fevereiro.
A nível cambial, o euro abriu hoje em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1397 dólares, contra 1,1463 dólares na segunda-feira e 1,0792 dólares em 19 de fevereiro, atual mínimo desde abril de 2017.
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