Projeto ibérico procura respostas para cancro, Alzheimer e Parkinson

Um programa ibérico, financiado por fundos comunitários, vai tentar desenvolver soluções tecnológicas de resposta de diagnóstico e tratamento a doenças associadas ao envelhecimento, de entre as quais se salientam o cancro, o Alzheimer e o Parkinson.

Goreti Sales, coordenadora do BioMark/Sensor Research, centro de investigação do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), explicou à Lusa que no projeto IBEROS estão envolvidas oito universidades, portuguesas e galegas.

“O objetivo é potenciar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, dirigida a um envelhecimento saudável”, destacou a investigadora.

Ao longo de 27 meses, os investigadores vão abordar alguns dos principais problemas de saúde decorrentes do avançar da idade, como dificuldades de locomoção, degeneração neurológica e distúrbios no sistema vascular.

Ao BioMark/Sensor Research foi atribuído o contexto dos biomateriais e da nanotecnologia, área na qual se tem vindo a especializar, tendo como foco o desenvolvimento de novos dispositivos para o diagnóstico do cancro, das doenças cardiovasculares e do Alzheimer.

“O desenvolvimento científico e a melhoria dos cuidados de saúde têm feito aumentar a esperança média de vida”, mas também o “aumento das patologias associadas à idade”, como salientou o ISEP, em comunicado.

A bioengenharia, embora seja uma área científica “relativamente recente”, apresenta “um potencial imenso de aplicabilidade na saúde individual e coletiva”, como através da conceção de próteses e implantes, da eletrónica aplicada à monitorização de pacientes, da telemedicina e do tratamento de imagens médicas para diagnóstico.

“Estar integrado num grupo tão alargado, heterogéneo e especializado, que inclui médicos, engenheiros, físicos e biólogos, permite levar a cabo uma investigação muito mais completa, que contempla os mais diversos quadrantes da área da saúde e permite desenvolver mecanismos e soluções adequadas a cada um dos principais problemas de saúde associados ao envelhecimento”, realçou Goreti Sales.

O IBEROS, no qual participam ainda a Universidade do Minho e a Universidade Católica Portuguesa, é financiado em cerca de dois milhões de euros pelo Programa Intererreg 2014-2020, que define os fundos comunitários para a cooperação transfronteiriça.

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