Problemas afastam Álvaro Parente da luta pela vitória em Sepang

Álvaro Parente não foi feliz nas 12 Horas de Sepang, derradeira prova do Intercontinental GT Challenge, que se disputou este fim-de-semana naquele circuito da Malásia.

O piloto português, que dividiu o McLaren 650S da K-PAX Racing com Shane Van Gisbergen e Côme Ledogar viriam a terminar na 10.ª posição depois de uma corrida plena de problemas.

Largando da segunda posição da grelha, Álvaro Parente tinha naturais aspirações à vitória, e começou a corrida mantendo o segundo posto atrás do Porsche de Earl Bamber, que foi o mais lesto na largada e surpreendeu o piloto português e também Fred Makowiecki, que arrancara da ‘pole position’.

Depois começaram os problemas, com uma penalização com passagem pelas boxes por Parente ter ultrapassado os limites da pista seguido de quebra na suspensão do McLaren, quando ao volante já estava Van Gisbergen. Este último percalço arredou a equipa da luta pelas posições cimeiras.

Após a reparação do problema Parente, Van Gisbergen e Ledogar voltaram dispostos a limitar as perdas, com o piloto do Porto a fazer turnos bastante rápidos que em boa medida contribuíram para que a equipa K-PAX terminasse no top dez final.

“Apesar de termos algumas dificuldades com os pneus, sobretudo durante o dia, tínhamos andamento para estar entre os lugares da frente. Contudo, a falha na suspensão atrasou-nos imenso e tivemos sorte o Shane ter evitado bater e ter conseguido regressar às boxes. Foi a primeira vez que tivemos uma falha deste género, sendo estranho”, explicou Álvaro Parente.

“Tínhamos ritmo para estar na luta pelos três primeiros lugares, mas aquele problema acabou por nos atrasar definitivamente. Chegámos aqui com o intuito de lutar por um bom resultado, mas o décimo lugar, depois de termos rodar em vigésimo primeiro, foi um desfecho aceitável”, frisou ainda o piloto português da McLaren GT.

A prova foi ganha por Christian Haase, Robert Frijns e Laurens Vanthoor, aos commandos de um Audi R8 LMS da equipa Phoenix Racing. Um triunfo que automaticamente conferiu o título do Intercontinental GT Challenge ao belga Vanthoor.

Já a Porsche Manthey Racing, que dominou as primeiras horas de corrida, teve que se contentar com a segunda posição conseguida por Nick Tandy, Earl Bamber e Patrick Pilet. Eles que tinham partido apenas da terceira posição mas que foram os primeiros líderes.

Classificação final
1.º Haase/Frijns/Vanthoor (Audi) 305 voltas
2.º Tandy/Bamber/Pilet (Porsche) + 1 volta
3.º Kaffer/Rast/Winkelhock (Audi) + 1 volta
4.º Lathouras/Rugolo/Pierguidi (Ferrari) + 2 voltas
5.º Makowiecki/Lietz/Christiansen (Porsche) + 3 voltas
6.º Chen/Yoshimoto/Hosokawa/Yoshida (Ferrai) + 8 voltas
7.º Bhalkdi/Van Dam/Sthienthirakul (Ferrari) + 8 voltas
8.º Orido/Hiramide/Zaugg (Lamborghini) + 9 voltas
9.º D’Silva/Xiong/Patterson (Ferrari) + 9 voltas
10.º Parente/Van Gisbergen/Ledogar (McLaren) + 15 voltas