Algumas mudanças nas regras do MotoGP

Reunida em Madrid, a Comissão de Grandes Prémios da Federação Internacional de Motoclismo (FIM) deliberou uma série de mudanças nos regulamentos do MotoGP para a próxima temporada.

Entre as mais peculiares está o facto de ser adicionado lastro nas motos de Moto2 e Moto3 que não levarem câmaras de filmar a bordo, bem como a limitação de dias de testes privados que as equipas podem realizar durante o ano.

A comissão que, entre outros, incluiu o responsável pela promoção do MotoGP, Carmelo Ezpeleta (Dorna), o diretor de corrida da disciplina, Mike Webb, Paul Duparc (FIM), o presidente da associação das equipas (IRTA), Mike Trimby e Danny Aldridge, diretor técnico da FIM, observou mudanças que importa recordar.

Para além da questão das câmaras, as motos da categoria Moto2 verão o seu peso incrementado em dois quilos, passando para os 217 quilos, e depois de uma consulta da comissão de segurança do MotoGP, e com a aprovação da Michelin, as alocações de pneus mudaram.

No próximo ano não estarão disponíveis pneus intermédios. O número máximo de pneus de chuva e de seco mantém-se o mesmo mas há uma especificação adicionar à frente e atrás em termos de pneus de seco a usar.

Em termos desportivos, o limite de dias de testes privados aplica-se agora exclusivamente aos pilotos contratados pelas equipas, que podem testar com qualquer piloto contratado em qualquer circuito durante um máximo de dez dias durante a temporada, para além dos testes oficiais e dos testes de novembro, após a última corrida de 2016.

O procedimento de partida também mereceu alteração, pois qualquer piloto que na volta que na volta formação a complete atrás do ‘safety car’ é agora obrigado a rumar às boxes e a partir do final da linha (pit lane) das mesmas.

Agora ultrapassar os limites de velocidade na linha de boxes passa a ser passível de uma multa de 200 mil euros em vez dos 150 mi aplicados até agora. A repetição da mesma infração elevará a multa correspondente, de acordo com as circunstâncias.