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Previsões agrícolas apontam para “diminuição generalizada” dos cereais de outono/inverno

As previsões agrícolas apontam para uma “diminuição generalizada nos rendimentos unitários dos cereais de outono/inverno em resultado das elevadas temperaturas e escassa precipitação de março.

De acordo com as previsões agrícolas, em 30 de junho, do Instituto Nacional de Estatística (INE), estimam-se diminuições de 10 por cento no trigo e cevada e de 15 por cento no triticale e aveia.

Quanto às culturas de primavera/verão prevê-se a manutenção da tendência de redução das últimas campanhas para a área de milho, com menos quatro mil hectares semeados.

No arroz e na batata, antecipam-se aumentos de 5 por cento na produtividade, enquanto no tomate para a indústria e no girassol deverá registar-se uma manutenção dos resultados alcançados na campanha anterior.

Nos pomares preveem-se aumentos de produção nas prunóideas, em particular nos pessegueiros (mais 10 por cento) e nas cerejeiras (que regressa a uma produção próxima das 19 mil toneladas).

Nas pomóideas, as macieiras também deverão aumentar a produtividade (20 por cento), em particular no interior norte do país, ao passo que nas pereiras, “em consequência de vingamentos irregulares”, esperam-se diminuições de 10 por cento.

O INE divulgou hoje que a produção dos pomares de citrinos aumentou 8 por cento em 2018 para 403 mil toneladas, com a produção de laranja a atingir o nível mais elevado em mais de 30 anos, segundo dados divulgados hoje pelo INE.

De acordo com as Estatísticas Agrícolas do INE, os pomares de citrinos tiveram em 2018 uma produção de 403 mil toneladas (374 mil toneladas em 2017), o que representou 6,9 por cento do volume total de produção (5,8 por cento em 2017).

“A entrada em produção de novos pomares contribuiu para este incremento, com a produção de laranja a atingir o nível mais elevado desde 1986”, sinaliza o INE.

Numa campanha marcada pelas condições climatéricas desfavoráveis, a produção recorde de laranja e a produção de azeite superior a um milhão de hectolitros foram exceções no ano agrícola 2017/18.

O ano agrícola 2017/2018 caracterizou-se meteorologicamente por um outono quente e extremamente seco a que sucedeu um inverno igualmente seco, mas frio.

A situação de seca meteorológica, que se verificava desde abril de 2017, foi ultrapassada por uma primavera muito chuvosa (a terceira mais chuvosa desde 1931) e fria.

O verão foi classificado como normal em termos de temperatura e precipitação, embora junho tenha sido o segundo mais chuvoso desde 2000 e agosto o mais quente dos últimos 88 anos.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: Agricultura

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