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Presidente da RDCongo inicia hoje visita de três dias aos EUA

O Presidente da República Democrática do Congo (RDCongo), Félix Tshisekedi, inicia hoje uma visita oficial de três dias aos Estados Unidos da América, estando prevista uma reunião com o secretário de Estado, Mike Pompeo.

A viagem foi anunciada na terça-feira passada pelo porta-voz do Departamento de Estado, Robert Palladino, que referiu que Tshisekedi, de 55 anos, iria encontrar-se com Mike Pompeo e com outros responsáveis da administração do Presidente dos EUA, Donald Trump.

Ainda não é sabido se o Presidente congolês irá reunir-se com o seu homólogo norte-americano.

Durante aquela que vai ser a primeira visita oficial de Tshisekedi fora do continente africano, o Presidente congolês deve discutir os esforços para conter o surto de Ébola no país, assim como os confrontos na região leste da RDCongo.

O mais recente balanço do Ministério da Saúde da RDCongo aponta para mais de mil casos de Ébola e 679 mortes devido a esta febre hemorrágica.

Quanto à violência no país, Tshisekedi tem pedido junto das Nações Unidas, União Africana, e União Europeia que as missões de paz tenham militares “em menor número, mas mais bem armados”.

A presença do Presidente congolês nos EUA acontece poucas semanas depois de o Departamento de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) norte-americano ter sancionado três responsáveis da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) por terem “obstruído e atrasado” os preparativos das eleições presidenciais de dezembro, que elegeram Tshisekedi.

A medida, anunciada no dia 20 de março, visa o presidente da CENI, Corneille Nangaa, o vice-presidente da CENI, Norbert Katintima, e Marcellin Basengezi, conselheiro da instituição e filho de Norbert Katintima.

Em fevereiro, além de Nangaa e Basengezi, também o juiz Benoit Bindu e o presidente da Assembleia Nacional da RDCongo, Aubin Ndjalandjoko, foram proibidos de entrar nos EUA.

Os Estados Unidos são a mais recente paragem no histórico de visitas oficiais de Tshisekedi que, desde a sua tomada de posse, em janeiro, visitou já seis países africanos – Angola, Quénia, República do Congo, Namíbia, Uganda e Ruanda.

Com as suas visitas oficiais, Félix Tshisekedi, filho do histórico líder da oposição Étienne Thisekedi, pretende obter um maior apoio da comunidade internacional e afastar-se da liderança do seu antecessor, Joseph Kabila.

A CENI e depois o Tribunal Constitucional proclamaram Tshisekedi – que sucedeu a Joseph Kabila – como vencedor das presidenciais de 30 de dezembro de 2018, com 38,5 por cento dos votos escrutinados, contra 34 por cento do opositor Martin Fayalu, que contestou os resultados, alegando ter recebido 61 por cento dos boletins e reclamando a reposição da verdade eleitoral.

Lusa

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