Envergando t-shirts pretas sinalizadas nas costas com um ponto de interrogação, cerca de uma centena de bolseiros de investigação científica pediram hoje, em Lisboa, respostas para a precariedade laboral em que se encontram a fazer ciência.
O protesto, promovido por sindicatos e associações, decorreu às portas do Centro de Congressos de Lisboa, onde hoje termina o encontro Ciência 2018, um evento que junta investigadores, empresas e políticos em torno da discussão de temas e desafios científicos.
“Heitor e Ferrão: não queremos mais exploração!” e “Heitor e Ferrão: queremos carreiras de investigação” eram duas das frases que titulavam alguns dos cartazes exibidos na concentração, numa referência ao ministro da Ciência, Manuel Heitor, e ao presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, Paulo Ferrão.
À Lusa, João Pedro Ferreira, bolseiro de pós-doutoramento e vice-presidente da Associação de Bolseiros de Investigação Científica, justificou o protesto com “o desagrado pelas expectativas criadas” com a legislação de estímulo ao emprego científico e o programa de regularização de vínculos laborais precários do Estado.
Segundo o dirigente e investigador, apenas “uma parte residual” de cientistas com bolsa foi contratada, com as instituições “a boicotarem” o processo e o Governo “a pactuar” com a situação.
João Pedro Ferreira lembrou que num encontro como o Ciência 2018, onde se faz “o balanço” da ciência produzida em Portugal, esse trabalho “tem sido feito pela precariedade” dos investigadores.
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