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Praxe no Meco? Analisados computadores das vítimas, que podem guardar informação relevante

Prosseguem as investigações, com a Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal a analisar dados dos computadores da ‘secretária’ do dux João Miguel Gouveia (Andreia Revez) e das restantes vítimas, elementos que as famílias consideram “relevantes”. De acordo com o i, os portáteis podem guardar informação sobre alegados planos de praxe, ou outros dados que expliquem as razões da tragédia, que permanece por esclarecer.

Além dos computadores das vítimas, a PJ de Setúbal tem na sua posse o computador portátil da secretária do dux João Gouveia: Andreia Revez, cujo nome de código é “Haka”, no Conselho de Praxe. Andreia é um dos seis alunos que perderam a vida, colhidos por uma onda, no Meco.

A sua função seria secretariar o dux e, de acordo com o advogado das famílias das vítimas, aquele computador pode guardar informações importantes – como atas do Conselho de Praxe, ou outros documentos – que possam permitir deslindar se houve ou não praxe no Meco, na noite da tragédia que roubou a vida a seis alunos da Universidade Lusófona.

Nos computadores das vítimas pode haver também informação que permita provar se naquele fim de semana iriam decorrer praxes, ou quais eram os planos de atividades previstos para os dias em que os jovens iriam permanecer naquela casa alugada. Além dos computadores, a PJ procede a análises de dados dos telemóveis das vítimas.

Até agora, não foram confirmadas práticas de praxe – apesar de alguns moradores terem alegado que os estudantes estavam trajados a cumprir ordens do dux – e João Gouveia não foi constituído arguido.

Entretanto, soube-se também, na semana passada, que os corpos dos seis estudantes da Universidade Lusófona recolhidos na praia do Meco não tinham fita adesiva presa à roupa, como indicara uma testemunha.

O semanário Sol adianta na edição de sexta-feira que os exames às roupas não detetaram fita, no que poderia ser entendido como um sinal de praxe académica.

Fica assim desmentido um testemunho de uma pessoa que esteve no local, aquando do resgate dos cadáveres. Segundo garantiu essa pessoa, os jovens poderiam ter sido “amarrados com fita isoladora preta”, na zona dos tornozelos.

As investigações prosseguem, com a PJ a inquirir o único sobrevivente, depois de ter ouvido as famílias e a analisar computadores e telemóveis da vítima. Também a Universidade Lusófona de Lisboa tem em curso um inquérito ao que ocorreu naquela noite fatídica.

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