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PR moçambicano diz que Governo está aberto a colaborar nas investigações das dívidas ocultas

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, manifestou hoje a disponibilidade do Governo para colaborar com os órgãos de justiça na investigação das dívidas ocultas, apelando à calma e paciência dos moçambicanos.

“Reiteramos a nossa disponibilidade como Governo para continuar a colaborar com as instituições de justiça para o desfecho do processo”, disse o chefe de Estado moçambicano, na sua primeira intervenção pública sobre o processo depois da detenção do antigo ministro das Finanças Manuel Chang, a 29 de dezembro na África do Sul.

O Presidente moçambicano falava durante uma cerimónia de receção do corpo diplomático acreditado em Maputo por ocasião do ano novo.

Para Nyusi, é importante que se dê espaço para que as instituições de justiça que investigam o caso trabalhem de forma autónoma, mantendo a paciência e calma para evitar manifestações que “perturbem a ordem e tranquilidade públicas”.

“Apelamos a todos moçambicanos para continuarem a aguardar com serenidade pelo desfecho deste processo, respeitando a ordem e tranquilidade públicas e distanciando-se de atos de agitação e violência capazes de perturbar o desenvolvimento do país e das próprias investigações”, observou.

Nyusi disse ainda que o Governo moçambicano “continua firme no combate à corrupção”, abrindo espaço para “retirar qualquer elemento que seja uma obstrução” às investigações das dívidas ocultas.

“Notamos grande susto pelo fluxo de casos de corrupção registado nos últimos tempos, compreendemos. Encaremos isto como resultado dos casos acumulados”, declarou o chefe de Estado moçambicano, frisando a necessidade de o país respeitar a separação de poderes.

O ex-ministro das Finanças de Moçambique, três ex-banqueiros do Credit Suisse e um intermediário da Privinvest foram detidos em diferentes países desde 29 de dezembro a pedido da justiça norte-americana.

De acordo com a acusação, as dívidas ocultas garantidas pelo Estado moçambicano entre 2013 e 2014 para três empresas de pesca e segurança marítima terão servido de base para um esquema de corrupção e branqueamento de capitais, com vista ao enriquecimento de vários suspeitos.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaMoçambique

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