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Paulo Fiúza acompanha Stéphane Peterhansel no Rali Dakar 2020

O navegador português Paulo Fiúza vai estar à partida do próximo Rali Dakar de todo-o-terreno, substituindo a alemã Andrea Mayer ao lado do piloto francês Stéphane Peterhansel, com o objetivo de “lutar pela vitória”.

“A Andrea não passou nos testes médicos e eu estava na calha para a substituir”, confirmou à Agência Lusa o navegador natural de Mafra.

“Por motivos médicos, decidimos não alinhar à partida do Dakar. O Stéphane terá como co-piloto o Paulo Fiúza e desejo a ambos, e a todos os restantes concorrentes, a maior sorte para a corrida”, escreveu a navegadora alemã na sua conta da rede social Instagram.

Andrea Mayer iria alinhar pela primeira vez ao lado do marido, mas uma série de vertigens sentidas nos últimos meses levaram os médicos da X-Raid, a equipa do piloto francês, a recomendar a ausência.

Assim, aos 44 anos, esta será a 13.ª participação do navegador português na mais mediática das provas de todo-o-terreno, que em 2020 se disputa pela primeira vez na Arábia Saudita.

“É o sonho de qualquer navegador poder alinhar ao lado do ‘Sr. Dakar’, recordista de vitórias na prova [13, entre motas (seis) e automóveis (sete)]. É um grande prazer e um orgulho”, declarou Fiúza à Agência Lusa.

O objetivo, segundo o navegador, irá ser “a luta pela vitória”.

“Mas, para já, ainda estou a viver o momento. Será um Dakar diferente para todos, num país e numa cultura completamente diferentes”, frisou.

Paulo Fiúza alinhou nas 10 edições disputadas na América do Sul, para além de ter duas participações quando a prova ainda se realizava em África.

Tem como melhor resultado dois sétimos lugares, conseguidos ao lado do Argentino Orlando Terranova. Alinhou, também, ao lado de pilotos como os portugueses Carlos Sousa e Ricardo Leal dos Santos.

Em 2019, participou num dos camiões da equipa X-Raid, que faz alinhar a armada da Mini.

Portugal mantém, assim, 11 portugueses inscritos depois da desistência do também navegador Filipe Palmeiro, devido aos problemas sentidos pelo seu piloto, o chileno Boris Garafulic, em montar o projeto, devido à convulsão social que se vive naquele país da América Latina.

A 42.ª edição da prova marca a saída da América do Sul 11 anos depois de aquele continente ter acolhido a mais mediática prova de todo-o-terreno.

Ao todo serão 7856 quilómetros, mais de cinco mil deles ao cronómetro, com 70 por cento em deserto.

Inscritos estão 11 portugueses, entre motas (seis), carros (três), SSV (um) e camiões (um).

O Dakar 2020 arranca a 05 de janeiro em Jeddah, com uma tirada de 752 quilómetros, 319 deles ao cronómetro.

Lusa

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Lusa

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