João Paulo Batalha, da Associação Transparência e Integridade (ATI), explicou a má prestação de Portugal no combate à corrupção. “Não há vontade política para prevenir os riscos e para combatê-la”, garantiu.
A corrupção em Portugal tem ganho visibilidade, ao ponto do Grupo de Estados Contra Corrupção (Greco), do Conselho da Europa, ter feito 15 recomendações bem concretas e específicas, há três anos.
Dessas 15, Portugal apenas implementou uma.
“Não há vontade política para ter uma avaliação sistemática do problema e para dar passos para prevenir melhor riscos de corrupção e para combatê-la quando ela é detetada”, afirmou Paulo Batalha, presidente da ATI.
Em entrevista à Renascença, o ativista salientou que as recomendações europeias, “todas muito concretas, práticas e bem delineadas”, continuam por implementar “porque há uma reserva enorme dos políticos em trabalhar nestas questões”.
Como exemplo, citou a Comissão para a Transparência, que vem a funcionar “num sistema de pára-arranca”, e a falta de “estudo aprofundado dos problemas” para sustentar as medidas legislativas.
De acordo com o quarto relatório de avaliação do Greco, Portugal só implementou satisfatoriamente uma das 15 recomendações.
Três foram aplicadas parcialmente, pelo que 11 recomendações foram completamente ignoradas.
A resposta portuguesa ao nível da luta contra a corrupção tem sido “globalmente insatisfatória”, condenou o organismo do Conselho Europeu.
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