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Polícias e militares voltam aos protestos caso Governo não dê resposta até dia 10

As sete associações que representam os polícias e militares terminaram hoje a vigília junto à Presidência da República, mas vão voltar aos protestos caso o Governo não resolva o problema na GNR e Forças Armadas até 10 de maio.

Os polícias e militares tinham iniciado, na quarta-feira, uma vigília por tempo indeterminado junto à Presidência da República, em Lisboa, para exigir o desbloqueamento das carreiras e a contagem do tempo em que estiveram congeladas, entre 2011 e 2017, tal como está previsto no Orçamento do Estado deste ano.

Na quinta-feira, o Ministério da Administração Interna anunciou que 15.000 elementos da Polícia de Segurança Pública vão ter as carreiras descongelada em 2018, o que deverá acontecer em maio e com efeitos retroativos desde janeiro.

“Ficamos satisfeitos porque houve finalmente este resultado, mas ficamos um pouco pasmados porque não aconteceu o mesmo para a GNR e militares das Forças Armadas”, disse o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), uma das sete organizações envolvidas na vigília.

Paulo Rodrigues adiantou que “a luta vai continuar”, considerando que o Governo pensa que “resolveu o problema de todos” ao solucionar “apenas” o desbloqueamento das carreiras dos elementos da PSP.

“Entrámos nesta luta juntos e vamos sair dela juntos e não é por ter resolvido o problema da PSP que nós vamos parar na luta. Só pararemos quando o problema estiver resolvido para a GNR e Forças Armadas”, sustentou o presidente do maior sindicato da polícia.

Nesse sentido, as sete estruturas vão reunir dia 10 para fazer um ponto da situação e agendar novas ações de protesto caso não haja uma resposta do Governo.

“O Governo tem até ao dia 10 para resolver este problema”, frisou Paulo Rodrigues, sublinhando que os polícias e militares querem acabar com as ações de protesto, mas tal “só depende” do executivo.

Questionado se os descongelamentos das carreiras na PSP podem tirar força aos futuros protestos, o presidente da ASPP considerou que esta “forma de tentativa de divisão poderá traduzir-se numa união e numa maior capacidade de resposta dos profissionais nas ações de protestos”.

Além da ASPP, estão envolvidos nestes protestos a Associação dos Profissionais da Guarda, Associação Nacional de Sargentos, Associação de Oficiais das Forças Armadas, Associação de Praças, Associação Nacional de Sargentos da Guarda e Sindicato Independente de Agentes da Polícia.

Lusa

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Lusa

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