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Polícias ameaçam tomar escadas da Assembleia se Governo não der “uma resposta”

Os polícias continuam a aguardar que o Governo dê “uma resposta” às reivindicações deixadas durante o último protesto. Caso o executivo de Passos Coelho mantenha o silêncio, os sindicatos policiais estão mandatados para “agendar uma nova manifestação”.

Os polícias podem voltar a tomar de assalto as escadarias do Parlamento. A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança lamenta a falta de “resposta” do Governo e, apesar do ministro Miguel Macedo ter garantido que a situação não se iria repetir, as forças policiais não descartam voltar a subir até à entrada principal do Parlamento.

“A Assembleia da República é a casa da democracia e é aí que nós reclamamos do Governo respostas”, afirmou ontem Paulo Rodrigues, secretário-geral da CCP, após a reunião realizada no Porto para “fazer o balanço” das consequências da manifestação de 21 de novembro. Isto porque, apesar de terem passado três semanas, os sindicatos não receberam qualquer resposta ao pedido de reunião com o primeiro-ministro.

“Caso o Governo não dê uma resposta” às reivindicações e Passos Coelho continue indisponível para receber os delegados sindicais, os profissionais encaram “a possibilidade” de voltarem a protestar junto ao Parlamento.

“Se o Governo continuar a não dialogar”, uma nova manifestação apresenta-se como o cenário mais provável. “Os profissionais legitimaram a Comissão Coordenadora Permanente para continuar nas ações de protesto e agendar eventualmente uma nova manifestação”, salientou Paulo Rodrigues.

“O espírito é de continuar a lutar, de continuar nas ações de protesto”, explicou o dirigente sindical, porque “esta política que está definida vai destruir não só a dignidade profissional” como também “o funcionamento das instituições policiais e degradar a qualidade da segurança pública”.

“Ou se mudam as políticas para a segurança pública ou então teremos uma pior qualidade de segurança e menos paz social e vamos ter muitas mais dificuldades em conseguir responder às necessidades dos cidadãos em matéria de segurança”, argumentou Paulo Rodrigues, deixando um exemplo dessas “dificuldades”: “esta Comissão Coordenadora tem profissionais que são tutelados por quatro ministérios”.

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