A polícia italiana anunciou, esta segunda-feira, a apreensão de 28 milhões de euros em notas falsas, de muito boa qualidade. O montante estava representado num total acima das 900 mil notas falsas. Foram ainda detidos 13 suspeitos em flagrante delito.
Em comunicado, as autoridades esclarecem que a operação ocorreu “em três espaços de impressão clandestinos, um dos quais na Roménia, que foram descobertos, equipados com máquinas e instrumentos necessários para a falsificação de notas”.
Os supostos cabecilhas da organização, dois napotilatinos com experiência na contrafação, são suspeitos de terem estabelecido ligações com italianos a viver na Roménia com o intuito de criarem uma rede de falsificação.
De acordo com a polícia, os falsificadores procuraram um imóvel que não levantasse suspeitas para o fabrico de notas falsas durante 10 a 15 dias.
“Durante esse período de tempo, os falsificadores podiam imprimir mais de 15 milhões de euros em notas falsas. De seguida, eles interrompiam as operações e, por vezes, transferiam para outro imóvel os equipamentos de impressão”, referem as autoridades.
A Itália continua a ser o primeiro país a nível da contrafação de dinheiro.
As notas falsas são quase exclusivamente proveniente da região de Nápoles, onde se encontram a maioria das oficinas de falsificação, controladas pela Camorra, a máfia napolitana.
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