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Pizza saudável sai do forno do nutricionista escocês Mike Lean

A pizza, um dos símbolos da ‘fast food’, pode afinal ser uma refeição saudável. A prova foi obtida na Escócia, onde o nutricionista Mike Lean cozinhou uma alga para substituir o sal, reforçada com tomate e pimento vermelho para aumentar a dose de vitamina C.

Num mundo ocidental cada vez mais ameaçado pelos riscos associados à obesidade, um nutricionista, frustrado por não poder comer pizzas sem pensar no mal que fazem à saúde, optou por cozinhar uma solução alternativa. O escocês Mike Lean, da Universidade de Glasgow, gaba-se de ter elaborado a primeira pizza saudável, com todos os nutrientes necessários.

O ponto de partida foi uma análise às pizzas atuais, que terminou com uma sensação de “frustração”, como revelou à BBC. Lean, professor do Departamento de Nutrição Humana, estudou as refeições pré-preparadas “pelos cinco maiores supermercados na Escócia”, concluindo que, na maioria, “consumidas em grandes quantidades, eram irremediavelmente desequilibradas”.

Os principais desequilíbrios foram encontrados na “quantidade de sal e de gorduras saturadas”, bastante superiores ao que se deveria “consumir num dia inteiro ou mais”. Como agravante, “os nutrientes que precisamos diariamente não estão neste tipo de refeições”.

Colaborando com um empresário ligado à panificação, Donald Maclean, o nutricionista analisou uma alga marinha, “um ingrediente novo, interessante e muitas vezes usado em pães artesanais” como “uma forma de reduzir o nível de sal”. Analisando a alga, o professor universitário descobriu que “o conteúdo de sódio da alga marinha é cerca de 3,5 por cento quando comparado aos 40 por cento do sal”, para além da alga possuir “iodo, vitamina B12 e um sabor excelente”.

Essa alga tornou-se num dos ingredientes fundamentais da pizza saudável, a qual tem também tomate e pimento vermelho, alimentos que aumentam a dose de vitamina C. A pizza é ainda enriquecida com magnésio, potássio, ácido fólico e vitamina A, sendo congelada de imediato para conservar melhor os nutrientes.

“Da forma como as recomendações são estabelecidas, a pessoa tem 20 por cento dos nutrientes e calorias com o pequeno almoço, 30 por cento com o almoço, 30 por cento com o jantar e mais 20 por cento com lanches”, complementou o nutricionista, reforçando a importância de comer refeições saudáveis com regularidade.

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