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Pilotos da Rebellion culpam adversário por problemas de transmissão em Sakhir

Bruno Senna e Gustavo Menezes suspeitam que o problema de transmissão que afetou o Rebellion # 1 nas 8 Horas do Bahrain foi causado pela colisão do Ginetta # 5 de Charlie Robertson no começo da corrida.

O brasileiro largava da ‘pole-position’ para esta quarta prova do Campeonato do Mundo de Resistência (WEC) de 2019/2020, mas viu a sua corrida afetada pela colisão que o levou a fazer um pião na primeira volta.

Na altura o Rebellion perdeu três voltas nas boxes para a equipa suíça reparar o problema eletrónico com o seletor da caixa de velocidades e isso acabou por obrigar Senna, Menezes e Norman Nato a uma penosa recuperação até ao terceiro lugar final.

“Fiz uma boa partida e controlava tudo à entrada da curva 1. Numa prova com oito horas achei que não o devia ‘apertar’. Deixei-lhe algum espaço para poder sair da curva atrás de mim na curva 2, mas ele apenas tentou passar-me à entrada para essa curva, atirando-me para a parte suja”, começou por contar Bruno Senna.

O piloto brasileiro diz mesmo: “Ele perdeu o controlo do carro e bateu-me, por isso agora lamento ter-lhe dado qualquer espaço. Devia tê-lo obrigado a sair da pista, mas não o fiz e paguei por isso”.

“Um suporte partiu, claramente devido à colisão. Não sei sei se foi numa curva ou algo, mas não fizemos nada de diferente do que tínhamos feito até ali, por isso deduzo que tenha sido do toque. Não o posso afirmar com toda a certeza, mas há muito que não tínhamos um problema destes”, refere também Senna.

O piloto de São Paulo questiona porque razão Robertson não foi penalizado pelo incidente, lembrando que ele próprio sofreu uma penalização de 10 segundos por um incidente nos treinos livres da prova anterior em Xangai, depois de contacto com um Ferrari da categoria GTE AM. E enfatiza: “Não digo que seja eu a dizer quem deve levar uma penalização; apenas digo que todos devemos ser tratados da mesma maneira”.

Para o chefe da Rebellion, Bat Hayden não se pode dizer com toda a certeza que sem o impacto o R13 # 1 pudesse lutar pelo triunfo com o Toyota # 7 que viria a ganhar a corrida: “É possível que tenha a ver, mas penso que seria uma hipótese remota. O seletor E é uma parte da caixa de velocidades diferente daquela que absorveu o impacto. Sem a colisão e sem esse problema de transmissão poderíamos ter estado na luta”.

“Ficamos a meio minuto da Toyota depois do impacto. Era essa a diferença a que estava quando fiz o meu primeiro turno”, salienta Gustavo Menezes. O norte-americano admite que as coisas poderiam ter sido diferentes sem o incidente: “Penso que levaria mais de três horas de luta com eles sem o problema. Sem dúvida que conseguiríamos ter ficado perto. Se à frente ou atrás isso já é outra questão. Mas estou certo de que, pelo menos, teríamos tido a oportunidade de lutar pela vitória na corrida”.

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