Aplausos e euforia. A sonda Philae aterrou num cometa e superou (com sucesso) mais uma etapa de uma missão histórica, que pretende perceber a origem na vida no planeta Terra.
Esta é a primeira vez que um objeto construído no Planeta Azul é transportado para um cometa, neste caso a cerca de 500 milhões de quilómetros da Terra, onde se situa o 67P/Churyumov-Gerasimenko.
“Já estamos no cometa. E sentimo-nos muito felizes. Este é um grande passo para a civilização humana”, afirmou Jean-Jacques Dordain, diretor-geral da ESA, ao som de aplausos de quem acompanhou o percurso do Philae até àquele cometa.
Durante os próximos meses, a sonda Philae permanecerá naquele corpo celeste, de acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA)
Além da origem da Terra, o módulo Philae permitirá estudar a composição dos cometas e o modo como o Sol os influencia. Trata-se de uma das mais importantes missões jamais realizadas pelo Homem.
Dez anos após o lançamento da sonda Rosetta, que se encontra a 6,5 mil milhões de quilómetros da Terra, o Philae foi separado num módulo que pousou no mesmo cometa.
De acordo com os planos traçados pela ESA, o módulo espacial Philae seguiu em queda livre, depois de se separar da sonda Rosetta.
A aterragem do Philae representa uma primeira vez na ‘conquista do Espaço’, já que nunca antes o Homem conseguira colocar nenhum objeto num cometa.
O Philae vai permitir explorar o núcleo do cometa que viaja entre as órbitas de Júpiter de Marte. O módulo tem quatro quilómetros de diâmetro e uma forma irregular.
O feito da aterragem bem sucedida foi assinalado pela Google, com um doodle.
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