“Vamos promover a pera neste mercado e começar a fazer os primeiros contactos comerciais para adiantar trabalho para quando for autorizada” a sua abertura, afirmou Domingos dos Santos, presidente da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), à agência Lusa.
Com a presença na China, a ANP pretende aumentar a visibilidade internacional da Pera Rocha do Oeste e contribuir para o aumento das exportações, através do reforço da promoção externa.
“Temos de ter outros mercados alternativos para ultrapassar a crime económica do Brasil, o Brexit na Inglaterra e o embargo da Rússia aos produtos europeus e a China é um mercado muito populoso, com poder de compra e que consome produtos importados”, justificou o dirigente.
A China importa 3,8 milhões de toneladas de fruta (em 2016), com crescimentos médios anuais de 16 por cento e uma classe média que procura produtos genuínos e de alta qualidade.
Pela primeira vez, a ANP vai estar representada no FHC – Food & Hotel China, o maior certame chinês para exportadores internacionais, que se realiza entre terça e quinta-feira.
Na edição deste ano são esperados 120 mil visitantes profissionais nos 180 mil metros quadrados de dimensão do evento, onde estão representadas 3.500 empresas de 43 países.
Os governos de Portugal e da China têm vindo a negociar a abertura do mercado chinês à fruta portuguesa.
Esta semana, a União Europeia e a China fecharam também um acordo histórico que tem como objetivo proteger uma centena de Indicações Geográficas europeias, sendo uma delas a Pera Rocha do Oeste.
Na campanha deste ano, foram colhidas 200 mil toneladas de pera rocha e 60 por cento dessa produção é vendida nos mercados internacionais, com Marrocos a liderar, seguindo-se o Brasil e a Inglaterra.
A ANP está a desenvolver um projeto de promoção externa, um investimento de cerca de 430 mil euros que é financiado em 85 por cento por fundos comunitários do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no âmbito de uma candidatura aprovada pelo Compete 2020- Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.
A ANP, com sede no Cadaval, possui cinco mil produtores associados, com uma área de produção de 11 mil hectares, equivalente a 85 por cento de toda a área de cultivo da Pera Rocha do Oeste.
A pera rocha é produzida (99 por cento) nos concelhos entre Mafra e Leiria, sendo os de maior produção os do Cadaval e Bombarral, entre os distritos de Lisboa e Leiria.
Esta fruta possui Denominação de Origem Protegida, um reconhecimento da qualidade do fruto português por parte da União Europeia.
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