A denúncia partiu de António Ferreira, administrador do Hospital de S. João, que se queixou da elevada taxa de absentismo e exemplificou que há 30 cirurgiões especialistas que, num ano, não entraram no bloco operatório. De seguida, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, deu a entender que o problema de “produtividade” se reflete noutros hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, já criticara esta noção “errada” de produtividade a nível de cirurgias. Hoje, foi um antigo bastonário, Pedro Nunes, a criticar a “aritmética de quarta classe” do ministro Paulo Macedo: “dividir o número de cirurgias pelo número de cirurgiões é uma aritmética de quarta classe. Pode ser interessante para se avaliar globalmente, mas pode não ser muito significativo”.
Pedro Nunes salientou, citado pela Renascença, que “um cirurgião pode operar muito e não ser o melhor elemento daquele serviço, por, pelo facto dele operar muito e de ocupar todos os tempos operatórios no serviço, não permitir que outros, mais jovens, se desenvolvam e sejam depois capazes de operar com a mesma qualidade”.
“Há pessoas que trabalham pouco e menos do que aquilo que devem”, reconheceu o antigo bastonário, embora afirmando que “o importante é que cada serviço tenha um diretor que conhece muito bem os elementos do serviço e que consegue pôr o serviço a funcionar harmonicamente”.
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