Concluir o seu nono Rali Dakar na 57.ª posição da classificação das motos não é um feito assinalável, mas Pedro Bianchi Prata termina a sua participação na prova deste ano com o sentimento do dever cumprido.
Afinal a poucas semanas da realização do evento o piloto do Porto já nem pensava que iria alinhar, até surgirem os apoios que lhe permitiram alinhar aos comandos de uma Honda CRF 450 Rally.
Face às condicionantes, o que sucedeu a Bianchi Prata na prova sul-americana foi encarado de forma pragmática. O mais importante para si foi chegar ao fim do rali.
Mesmo a última etapa foi vista como uma espécie de alívio, numa prova que o ‘motard’ portuense continua a ver como mágica, e por diversos motivos: “Havia muita gente à espera para ver passar os concorrentes mesmo depois da competição estar decidida. O Dakar é isto”.
“Neste último dia tive de esperar quase uma hora pelos pilotos da nossa equipa – pois a partida foi dada pela ordem inversa. Mas faz parte do meu trabalho. Cumpri a minha missão e mais uma Dakar está feito. Dos nove que comecei terminei-os todos. E isso dá-me alguma satisfação”, acrescenta Pedro Bianchi Prata.
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