Paulo Pereira Cristóvão foi esta quinta-feira indiciado por cinco crimes: devassa da vida privada, peculato, burla qualificada, branqueamento de capitais e denúncia caluniosa.
O Ministério Público proíbe ainda o ex-vice-presidente do Sporting de visitar qualquer das instalações do clube e de contactar qualquer dirigente do emblema lisboeta.
Há ainda outra curiosidade. Rogério Alves, o advogado do Sporting, é também o de Paulo Pereira Cristóvão. Para o Ministério Público, pelo menos para já, não há razão para qualquer preocupação, visto que esse alegado conflito só será levado em conta quanto todos os intervenientes tiverem acesso ao processo.
Rogério Alves revelou esta quinta-feira que o mesmo é composto por cerca de mil páginas e que só a partir de agora vai começar a ficar por dentro do caso.
É este o novo avanço daquele que ficou conhecido por ‘Caso Cardinal’. Recorde-se que o árbitro assistente recebeu na sua conta bancária dois mil euros a poucos dias do Sporting-Marítimo, em dezembro de 2011, jogo a contar para os quartos de final da Taça de Portugal. Após investigação da Polícia Judiciária, Paulo Pereira Cristóvão foi constituído arguido, juntamente com mais duas pessoas.
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