Paulo Morais, que foi vice-presidente da Câmara do Porto quando Rui Rio era presidente, exigiu que o agora líder do PSD exonere o secretário-geral do partido, José Silvano.
Caso Silvano continue no cargo, deve ser o próprio Rui Rio a renunciar, complementou o antigo candidato presidencial, em declarações à Sábado.
Na origem deste caso está uma notícia de que há pessoas pagas pelo grupo parlamentar do PSD a trabalhar na sede do partido (e não, como seria suposto, no Parlamento).
Para Paulo Morais, tal situação configura, “pelo menos, a prática de crime de prevaricação”.
Lembrando que em França houve casos idênticos que deram origem a condenações, o antigo vereador da Câmara do Porto exortou Rui Rio a exonerar José Silvano, dado que foi o secretário-geral do PSD quem assinou o despacho, em abril de 2019, a designar essas pessoas para o exercício de funções na sede do partido.
De acordo com Paulo Morais, que lamentou o silêncio de Rui Rio e de José Silvano sobre o assunto, tal situação só seria lícita caso houvesse um despacho do Conselho de Administração do Parlamento a destacar esses funcionários para outras funções.
“Se se verificar que a situação é comum a outros partidos, trata-se de um escândalo”, finalizou.
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