“Em Melbourne eu tive de me empenhar bastante. Depois de um ano passado complicado a equipa estava desesperada por um forte início de época e eu queria obter tantos pontos quanto possível. Aprendi com que e a experiência me fez certamente fez-me um mais forte em Barcelona. Fernando é um adversário muito forte e por isso foi uma batalha mais dura onde desta vez que eu levei a melhor”, refere Maldonado.
O venezuelano atribui também um grande crédito à Williams: “Voltei à fábrica onde toda a gente me felicitou e tive a oportunidade de agradecer a todos pelo seu árduo trabalho. Parece haver um grande otimismo relativamente aquilo que ainda podemos alcançar esta temporada”.
Numa coisa o venezuelano parece concordar. A Williams de 2012 é certamente diferente da equipa da época passada, em que marcou apenas cinco pontos. E as razões parecem ser várias.
“Temos uma nova equipa técnica, que parecem estar a ter um impacto muito positivo. Também tenho mais experiência e isso certamente está ajudando aos resultados. Não acho que haja um único fator a contribuir para a melhoria este ano, mas uma série de coisas que, juntas, nos tornaram mais competitivos”, sublinha.
A imagem de Pastor Maldonado como um piloto pagador que não merece o seu lugar na Fórmula 1 parece estar a desaparecer. O venezuelano não nega o seu estatuto de privilegiado.
“Eu sou um sortudo poder de ter um apoio incrível da Venezuela. Os meios financeiros que pude trazer ajudaram-me a alcançar a Fórmula 1e, mas também ajudaram a desenvolver o carro. O que é fundamental para se ser bem sucedido. Não quero dar muita importância aos críticos, prefiro fazer o meu trabalho e concentrar-me em fazê-lo o melhor possível.Espero que o meu desempenho em Espanha tenho mostrado que tenho o talento para vir a ser um dos melhores pilotos da F1”, responde.
“É chato para os fãs quando um piloto domina por completo, e esta temporada parece-se um pouco com a GP2, onde um piloto é capaz de desempenhar um grande papel no desempenho do carro. Os pneus também permitem que as equipas joguem em estratégias diferentes, por isso há sempre a possibilidade de subir na classificação quando se arriscar”, prossegue Maldonado.
“Temos trabalhado duramente com os pneus, de modo a obter um bom desempenho e esse foi certamente o caso em Espanha, onde pude fazer um último turno mais longo do que todos os meus adversários”, conclui o piloto da Williams.
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