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Parlamento britânico volta a pedir comparência de Zuckerberg perante deputados

O parlamento britânico voltou hoje a notificar o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, para comparecer perante aquela câmara, depois de ter recusado um primeiro pedido para esclarecer a alegada entrega de dados de milhões de utilizadores à Cambridge Analytica.

O presidente da comissão parlamentar de Assuntos Digitais, Cultura, Meios de Comunicação e Desporto, Damian Collins, remeteu hoje uma carta à responsável de relações públicas da rede social, Rebecca Stimson, na qual expressou a sua vontade de que Zuckerberg responda a perguntas dos deputados no próximo dia 24 de maio.

A comissão, de acordo com a carta, decidiu voltar a convocar o presidente executivo do Facebook depois de ter sido noticiado que poderia testemunhar no Parlamento Europeu este mês.

Collins disse acreditar que Zuckerberg vai responder “positivamente” ao pedido do parlamento britânico, ameaçando que, “se assim não for, a comissão vai emitir uma notificação formal para obrigá-lo a comparecer quando estiver no Reino Unido”.

A presença do fundador da rede social Facebook é requisitada para responder sobre o escândalo em torno da divulgação de dados dos utilizadores à empresa britânica Cambridge Analytica, que recolheu informação pessoal de 87 milhões de utilizadores da rede.

De acordo com as notícias divulgadas em março pelos jornais ‘The New York Times’ e ‘The Observer’, a Cambridge Analytica utilizou esses dados para elaborar perfis psicológicos dos eleitores, que alegadamente depois venderam à campanha do agora presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, nas eleições de 2016, assim como à campanha favorável ao ‘brexit’, que antecedeu o referendo no Reino Unido, também em 2016.

Zuckerberg enviou na passada semana ao parlamento britânico o responsável de tecnologia do Facebook, Mike Schroepfer, que testemunhou, no seu lugar, perante os deputados no Palácio de Westminster.

Os deputados questionaram Schroepfer se a rede social acautelou devidamente a privacidade dos seus utilizadores.

Schroepfer lamentou o escândalo que envolve a Cambridge Analytica e reconheceu que a rede social cometeu erros, prometendo que a “propaganda política” será muito mais “transparente” no futuro, ainda que tenha ressalvado que neste momento ainda não é possível aos utilizadores livrar-se desses anúncios por completo.

Lusa

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