Ronald Postuma, principal responsável pelo estudo, afirma que, embora já se soubesse que as pessoas que bebem café têm um risco menor de desenvolver Parkinson, desconhecia-se, porém, o verdadeiro alcance das implicações clínicas desta descoberta.
A cafeína atua nos sistemas nervoso central e cardiovascular, reduzindo temporariamente o cansaço e aumentando a agilidade. Associa-se habitualmente a sonolência à doença de Parkinson.
O estudo envolveu 61 doentes de Parkinson, divididos em dois grupos: o grupo de controlo recebeu placebo; o outro, 100 miligramas de cafeína duas vezes por dia, durante três semanas, e 200 miligramas duas vezes por dia, nas três semanas seguintes.
Os indivíduos que receberam suplementos de cafeína apresentaram melhorias nas capacidades motoras (velocidade dos movimentos e redução da rigidez), relativamente àqueles a quem foi administrado o placebo. A cafeína afetou ligeiramente a sonolência, mas não a qualidade do sono noturno dos participantes.
Postuma conclui que “a cafeína deve ser explorada como uma opção de tratamento para a doença de Parkinson”, podendo ser útil como complemento à medicação, cuja quantidade ajudaria a reduzir. Acrescenta, no entanto, que é necessário realizar-se, em maior escala e durante mais tempo, estudos como este.
Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 17 de…
Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…
O Dia Internacional Contra a Homofobia assinala-se hoje, a 17 de maio, data em que, em…
Artigo de opinião de Denis Gabriel, Neurologista, membro da Direção da Sociedade Portuguesa do AVC.…
View Post Artigo de opinião da dra. Andreia Gomes, diretora-técnica e de Investigação e Desenvolvimento…
A alpinista japonesa Junko Tabei, que nasceu em Fukushima, a 23 de maio de 1939,…