Economia

“Para já não há nenhuma razão que justifique qualquer tipo de racionamento”

O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que neste momento “não há nenhuma razão que justifique qualquer tipo de racionamento” nas lojas e defendeu que, se o comportamento cívico se mantiver, continuará assim durante a crise da Covid-19.

Na conferência de imprensa no Palácio da Ajuda, em Lisboa, que se realizou após o Conselho de Ministros de mais de sete horas para aprovar medidas para aplicar o estado de emergência decretado na quarta-feira pelo Presidente da República, António Costa foi questionado sobre a necessidade de racionamento de produtos e bens nas lojas.

“Para já, não há nenhuma razão que justifique qualquer tipo de racionamento e se todos mantivermos – como temos mantido genericamente até agora – o comportamento cívico adequado, nada justifica qualquer tipo de racionamento”, respondeu.

O primeiro-ministro fez questão de garantir que o Governo tem “estado a adotar todas as medidas de forma a assegurar que o conjunto de toda a cadeia de fornecimentos se mantém sem quebras”.

“E isso é muito importante porque como temos dito nós temos que salvar as vidas, assegurando que a vida continue e que para tratarmos da saúde temos também que ter uma economia sã e temos que evitar o mais possível situações de rutura e descontinuidade” justificou.

De acordo com António Costa, o critério adotado “na aplicação destas medidas no quadro do estado de emergência foi o máximo de contenção na expansão da pandemia com o mínimo de perturbação da vida do dia a dia”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para quatro.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o estado de emergência na quarta-feira – aprovado pelo parlamento, depois de parecer favorável do executivo – que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada.

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