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Para Ferreira Leite, a reforma do Estado foi um “choque de expectativas”

De acordo com a antiga ministra, o guião da reforma do Estado, apresentado por Paulo Portas, constituiu um “choque de expectativas”. Manuela Ferreira Leite considerou na TVI que o vice-primeiro-ministro apresentou “90 por cento de passado e 10 por cento de futuro”.

A antiga ministra do governo social-democrata, Manuela Ferreira Leite, ficou desiludida com a reforma do Estado proposta por Paulo Portas, que não foi mais do que “um emaranhado” de ideias pouco claras, onde o futuro do país teve pouca relevância.

No seu comentário político semanal, Ferreira Leite defendeu que o guião tornado público por Portas é “90 por cento do que se passou até à data e 10 por cento de futuro”, sendo que “não se sabe quando há-de ser “.

Mas Manuela Ferreira Leite vai mais longe nas críticas ao Governo, ao considerar que esta reforma do Estado proposta constituiu um “choque de expectativas”. A antiga ministra esperava mais do que apelidou de um “papel”.

“Para mim, reformar o Estado é pegar nas suas funções e não é isso que decorre do papel” que o vice-primeiro-ministro apresentou. Diz Ferreira Leite que “não fica claro” em que vai consistir esta reforma”.

E se Paulo Portas apresenta ideias como cortar na burocracia ou reduzir a carga fiscal, Ferreira Leite lembra que estas medidas devem ser, por si só, “consequências de uma reforma do Estado, e não o seu objetivo”.

Por outro lado, acrescenta a antiga ministra das Finanças, colocar na Constituição limites ao défice pode levar a que “princípios fundamentais pudessem ser postos em causa, em nome do equilíbrio orçamental”, o que constituiria uma “gravíssima ameaça”, que poderia “aniquilar o Estado de direito”.

Mas não é apenas o Governo que é alvo de crítica. Também o PS é visado nas palavras de Manuela Ferreira Leite, já que, considera, “não é aceitável que o maior partido da oposição renuncie ao papel” de participar na discussão desta reforma do Estado.

O secretário-geral socialista, António José Seguro, não faz mais do que “não concordar”, mas, ao mesmo tempo, “não faz absolutamente nada” para que as medidas sejam melhoradas.

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