Vamos por partes. Em 2007, Kainat Soomro saía da escola quando foi raptada e agredida por três homens que depois a violaram várias vezes durante três dias. A jovem, imagine-se, tinha apenas 13 anos mas conseguiu fugir e pedir ajuda às autoridades.
Agora com 17, e ao fim de quatro anos, Kainat enfrenta um processo que coloca em causa tudo o que se conhece sobre direitos humanos. Segundo a lei paquistanesa, uma mulher não pode perder a virgindade fora do casamento. Esta legislação é certo que não é única nem tão pouco nova, mas na verdade não há especificação para casos de violação, ou seja, o facto de ter sido contra a sua vontade, o facto de ter sido praticado um crime bárbaro contra a jovem, de nada importa aos olhos da justiça do Paquistão.
A sua família já mudou de cidade e continua a tentar de tudo para que não se cometam mais crimes, desta vez contra os direitos humanos obviamente.
A tribo, de que todos os envolvidos fazem parte, não avançou com qualquer castigo para os violares e acha que as declarações da jovem não chegam. Por fim, condenou-a à pena de morte.
A família tenta agora a todo o custo evitar a perda da sua filha e vai tentar apresentar o caso ao Supremo Tribunal do Paquistão.
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