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“Os tempos na Europa não estão para conflitos institucionais”, alerta Costa

O primeiro-ministro português considerou hoje que a União Europeia tem de alcançar rapidamente um acordo sobre o orçamento europeu para os próximos sete anos para não prejudicar a economia dos Estados-membros e evitar uma nefasta crise institucional.

António Costa falava no final de uma reunião com o chefe do Governo da Croácia, Andrej Plenkovi, país que detém a presidência rotativa da União Europeia (UE), e antes do início da terceira cimeira dos “Amigos da Coesão”, que junta em Beja 17 Estados-membros da união.

Perante os jornalistas, António Costa deixou uma série de avisos, dizendo que “é importante” que um acordo em torno do Quadro Plurianual Financeiro (2021/2027) da União Europeia seja alcançado “o mais rapidamente possível”.

“Seria um mau sinal para a economia europeia que houvesse dúvidas em relação à continuidade do fluxo de financiamento de investimentos cuja realização são muito importantes, sobretudo quando se pretende levar a sério desafios como o das alterações climáticas, a transição digital e a melhoria da qualidade do emprego. É fundamental que haja um acordo rápido”, acentuou.

Mas o primeiro-ministro foi ainda mais longa nas suas advertências, defendendo que é necessário que haja “espírito de compromisso” e que estão em cima da mesa uma proposta da Comissão Europeia (1,1% do rendimento nacional bruto por Estado-membro) e outra do Parlamento Europeu (1,3% do rendimento nacional bruto), “a quem no final competirá aprovar esse orçamento”.

“Temos de fazer um esforço de aproximação entre a proposta da Comissão Europeia e a proposta do Parlamento Europeu, de forma a podermos encontrar um acordo institucional. Os tempos na Europa não estão para conflitos institucionais ou para divisões, estão para coesão”, frisou.

Depois, o primeiro-ministro português argumentou que a política coesão “beneficia todos os Estados-membros da União Europeia e, por isso, diz respeito a todos”.

“É a política que leva a União Europeia a cada cidade, a cada vila, a cada aldeia e a cada cidadão. Se quereremos mesmo uma Europa dos cidadãos, uma Europa próxima das pessoas e centrada na resolução dos problemas das pessoas, então temos de ter uma forte política de coesão”, disse.

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