As agências humanitárias das Nações Unidas e organizações não-governamentais pediram hoje 920 milhões de dólares (815 milhões de euros) para ajudar mais de 900 mil refugiados rohingya em Myanmar (antiga Birmânia) e outros 330 mil no Bangladesh.
Em comunicado, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) explica que as Nações Unidas apresentaram hoje o Plano de Resposta Conjunta de 2019 para a crise humanitária dos refugiados rohingya em situações vulneráveis nas comunidades de acolhimento.
Ajuda e serviços básicos, como alimentos, água, saneamento e abrigo, representam mais de metade das necessidades de financiamento para este ano, indica o ACNUR.
Outras áreas deste apelo incluem saúde, gestão de sites, atividades de proteção – nomeadamente proteção infantil e combate à violência sexual e de género – educação e nutrição.
“A solidariedade demonstrada pelo Governo do Bangladesh e a determinação dos parceiros humanitários levaram à implementação do primeiro Plano de Ação Conjunta em 2018. Hoje, renovamos o nosso compromisso de atender às necessidades urgentes dessa população e pedimos à comunidade internacional para apoiar esses esforços”, referiu António Vitorino, diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Por seu turno, Filippo Grandi, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, considerou que o “imperativo humanitário é estabilizar a situação dos refugiados rohingya apátridas e das comunidades de Bangladesh que os acolhem”.
“Esperamos poder contar com contribuições o mais brevemente possível, previsíveis e flexíveis para cumprir os objetivos do apelo de fundos deste ano”, acrescentou.
Filippo Grandi reiterou o seu apelo a Myanmar “para que tome rapidamente medidas para resolver as causas profundas desta crise que persistem há décadas para que as pessoas não sejam forçadas a fugir e possam regressar a casa em segurança e dignidade”.
“Encorajamos os países desta região, e além, a mostrar solidariedade com o Bangladesh e a ajudar Myanmar a começar a criar as condições necessárias para um retorno voluntário, seguro e digno dos refugiados rohingya”, afirmou.
Mais de 745 mil membros da comunidade rohingya fugiram para o Bangladesh desde agosto de 2017, após um ataque de um grupo insurgente que levou a uma ofensiva militar pelo exército birmanês no estado ocidental de Rakhine.
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