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Oito países da UE, incluindo Portugal, pedem ação imediata contra aquecimento global

Oito países da União Europeia, Portugal incluído, lançaram hoje um apelo no âmbito da cimeira europeia de Sibiu, na Roménia, para se “agir agora” contra o aquecimento global.

“Devido à sua importância fundamental para o futuro da Europa, como desafio e como oportunidade, a luta contra as alterações climáticas deve ser a pedra angular da agenda estratégica europeia para o período 2019-2024”, diz o texto, assinado, além de Portugal, pela Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Luxemburgo, Holanda e Suécia.

O texto foi enviado a todos os Estados membros, com a esperança de que “outros o assinem antes ou depois de Sibiu”, segundo uma informação divulgada pelo Governo francês.

A iniciativa, segundo a presidência francesa, partiu dos países “mais ambiciosos em matéria climática”, numa altura em que os dirigentes europeus devem discutir em Sibiu a agenda europeia para os próximos cinco anos.

“Os dirigentes devem agir agora” para que “a transição para uma sociedade climaticamente neutra” seja “justa e socialmente equilibrada para todos”, diz o documento.

Nele apela-se também à União Europeia para que respeite o objetivo de atingir a neutralidade de emissões de gases com efeito de estufa até 2050 o mais tardar.

“É crucial redirecionar os fluxos financeiros, públicos e privados, para a ação climática”, com “pelo menos 25 por cento das despesas” do orçamento europeu consagradas “a projetos destinados a lutar contra as alterações climáticas”, segundo o texto, no qual se precisa que esse orçamento “não deve financiar mais projetos prejudiciais à realização deste objetivo” de redução de gases com efeito de estufa.

O documento apela ainda “à transformação do BEI” (Banco Europeu de Investimentos), para tornar “o investimento verde na sua prioridade”.

A dois dias da cimeira informal de líderes da União Europeia em Sibiu dezenas de organizações de vários setores de países da Europa exigiram hoje a tomada de medidas decisivas para responder às alterações climáticas.

No propósito juntaram-se cidades e regiões, empresas, grupos juvenis e religiosos, organizações da sociedade civil, organizações de direitos humanos, de desporto e de saúde, todos exigindo que os líderes europeus alterem a maneira como as sociedades e economias se desenvolvem, para limitar o aumento da temperatura global.

Os signatários exigem que os líderes da União Europeia, atuais e futuramente eleitos, respondam à mobilização pública, comprometendo-se publicamente a tornar a ação climática uma prioridade.

Acelerar as ações para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até 2030, planear o fim do uso de combustíveis fósseis e aumentar os esforços para implantar uma economia circular são algumas das exigências dos subscritores.

Lusa

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