Segundo um relatório das atividades da GNR, relativo a 2013, a corporação registou “uma redução considerável do seu efetivo”, em virtude do número de militares que passaram à reserva ou que se reformaram.
A Guarda, há um ano, contava apenas com 22 398 operacionais, quase todos militares, o que representa o efetivo mais reduzido de sempre, segundo o relatório de atividades divulgado pelo jornal i.
A GNR tem perdeu 818 profissionais, no ano passado, em comparação com 2012, sendo que conta agora com 21 563 militares e 836 civis. “Nunca a Guarda tinha verificado um valor de militares tão baixo”, realça o documento.
“O último ano em que tal se verificou remonta ao ano em que se deu a extinção da Guarda Fiscal e o ingresso do seu efectivo na GNR, no ano de 1993”, aponta ainda o relatório, rubricado pelo tenente-general Newton Parreira, ex-comandante-geral da GNR.
Esta realidade resulta dos cortes à contratação pública, medida que impediu que os militares e efetivos reformados ou na reserva pudessem ser substituídos.
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