“O Governo está fragilizado. Tem de ser o Presidente da República a demitir o Governo. Cavaco Silva já deveria ter retirado essa ilação [demitir o Governo] quando o Tribunal Constitucional lhe deu razão, no pedido de fiscalização ao Orçamento de Estado”, defende Carlos Silva à TSF.
Apesar de não se defensor de eleições antecipadas, por uma questão de princípio, Carlos Silva considera que a fragilidade do Governo deveria levar o Presidente da República a encontrar uma solução, que passasse, necessariamente, pela demissão do executivo de Passos.
O novo líder está disposto a rasgar o acordo tripartido, assinado com patrões, UGT e Governo. Carlos Silva garante que teria assinado o acordo de concertação, que o seu antecessor, João Proença, assinou, mas teria sido “mais exigente”.
Nesta entrevista à TSF, Carlos Silva prometeu também um novo estilo de liderança, mais agressivo,
Carlos Silva – que amanhã sucede a João Proença como secretário-geral da UGT – defende que a situação do país obriga a que as centrais sindicais se entendam. Resta saber de que forma.
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